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janeiro 26, 2021

AO SONO

 


AO SONO 

 Rebanho de ovelhas que lentamente passa 
Uma de cada vez, o som da chuva e o farfalhar 
Das folhas ao vento, abelhas, cascatas e o mar, 
Prados, lenços d’água e o céu que esvoaça; 

Sobre eles divaguei, um por um e ainda estou 
Desperto! Logo os pássaros cantando 
Nas árvores do pomar estarei escutando, 
E o primeiro trinado do cuco que lá pousou. 

 Ontem e nas duas outras noites foi assim Sono! 
Com todos os ardis não te pude receber: 
Poupes-me nesta noite, vem a mim 

 Sem ti, que seria do encanto do alvorecer? 
Vem, barreira entre o dia e a noite, enfim, 
Pai do fresco pensar e do saudável viver!

 William Wordsworth 
in O olho Imóvel pela Força da Harmonia


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