Saudade! É o rio cheio transbordante
Que lembra nossos tempos de criança
É o arvoredo verde, farfalhante
Misturando-se ao verde da Esperança.
Saudade! É o doce canto delirante
Do pássaro que no galho se balança
É a lua cheia vagarosa, andante
Espargindo a luz branca da bonança.
É repassar na mente, do passado
Doces recordações adormecidas
Que não se pode descartar, jamais...
Sentir dentro do peito apaixonado
Um “não sei” que transportam nossas vidas
A tempos idos que não voltam mais.
Bernardina Vilar
de 'Bom dia Saudades'