uma carta uma brasa através por dentro do texto nuvem cheia da minha chuva cruza o deserto por mim a montanha caminha o mar entre os dois uma sílaba um soluço um sim um não um ai sinais dizendo nós quando não estamos mais
Ontens e hojes, amores e ódio, adianta consultar o relógio? Nada poderia ter sido feito, a não ser no tempo em que foi lógico. Ninguém nunca chegou atrasado. Bençãos e desgraças vêm sempre no horário. Tudo o mais é plágio. Acaso é este encontro entre o tempo e o espaço mais do que um sonho que eu conto ou mais um poema que eu faço?