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junho 20, 2010

Desafogo da Poesia

Desafogo da Poesia

Não me leias dessa forma,
como quem têm sede e viesse a beber.
Não me leias dessa forma,
esperando sublimidade.

Me recites com carinho.
Sou poesia, não um réu em julgamento.
Mas se achares em mim uma fonte, absorva-me.
Se achares em mim esmero, agradeço.

Posso ser uma oração,
ou até mesmo uma melodia.
Não importa como venho,
posso ser fruto de amor ou de dor.
Sou poesia, sou trova...
Posso também ser lamentos de outrora.

Mila Lopes