![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9D_GBJv__MJfbpm4EPcT1ir6AZkQQ9MiaZ9xHfTW12Kb8lgwvMy_22Hsoybp91A_FcEYicNo5UxX4O4Jr1IB9Fx4dRaeBZ66qllDosepk3JoA_ZWTQCDWlg4dt37XtskpctHcgR-qVWc/s400/15.jpg)
Essa mulher, a doce melancolia
dos seus ombros, canta.
O rumor
da sua voz entra-me pelo sono,
é muito antigo.
Traz o cheiro acidulado
da minha infância chapinhada ao sol.
O corpo leve quase de vidro.
Eugénio de Andrade
In "O Sal da Lingua"
dos seus ombros, canta.
O rumor
da sua voz entra-me pelo sono,
é muito antigo.
Traz o cheiro acidulado
da minha infância chapinhada ao sol.
O corpo leve quase de vidro.
Eugénio de Andrade
In "O Sal da Lingua"