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outubro 13, 2009

Ocaso de mim...


Ocaso de mim...

Raia o Sol de um novo dia:
- Os pássaros saúdam a alvorada,
as flores se abrem e os rios cantam.

As águas parecem mais cristalinas
e o viver mais intenso!

Assim também foi a minha vida.
Amando loucamente não pensei
que um dia, sozinho, contemplaria
o amanhecer ou as estrelas no Céu.

Já não há um novo começo!
No ocaso da minha vida,
já não há brilho, já não há luz.
As crianças não cantam,
e nem os rios transbordam!

A passarada se despede em bandos,
como se não quisesse ver o fim do dia.
Assim como eu não quero,
nem posso, suportar o meu fim...

Regina Helena

“Sem esperanças”


“Sem esperanças”

A noite se aproxima,
e com ela, o vento frio da dor.

Nem sei o que mais temo,
se à noite, ou o novo amanhecer...

Tudo é igual...
Sempre a sensação de perda,
da falta de esperança
que para mim não renascerá,
pois já não há tempo...
Eu te perdi!

Dentro de mim te busco
desesperadamente,
na lembrança da tua pele
da tua boca,
do teu sorriso...

Mas só encontro o mesmo frio,
do medo e da solidão,
que preenchem o vazio
que você deixou.

Se eu pudesse,
transformaria essa dor em canto!
Um canto cheio de nostalgia,
de tristeza e desesperança...

Um canto de apenas três acordes:
- Dor, saudade e solidão!

Regina Helena

Sem você


Sem você

Como será a manhã
do desalento de ver você partir?
Como será esse caminhar
sem esperança?
Como será amanhã ao anoitecer,
quando as luzes se ascenderem
e já não tiverem brilho?
Como será o dia após a dor,
o dormir sem esperança,
o acordar sozinha?

Como vou fazer no amanhã?
Você me deu tantas diretrizes,
mas não me ensinou
como eu viveria sem você!
Planejamos tanto, amamos tanto!
E agora, o que me resta?
- Carregar a dor, olhar sem ver...
Suportar a vida sem você!


Regina Helena

Eu te amo...


Eu te amo...

Como um raio de luz que invade as trevas,
entraste em minha vida.
E eu, sobrevivente do medo e da dor,
reconheci em ti o meu anjo,
aquele me conduziria pela mão
para uma vida mais amena.

Chegaste de mansinho, timidamente,
e aos poucos, foste conquistando espaços,
até que te tornaste o dono de todos eles.

Substituíste com tua presença
a escuridão da minha vida pela luz da tua.

E eu, rica do teu amor e pobre de mim mesma,
apenas te dou a certeza do que,
sempre te amei... E te amarei
para todo o sempre!

Regina Helena

Pânico


Pânico

É pela noite que me chegas,
com a face da morte me enfrentas
e me arremessas num inferno,
num porão sem fim...

colocas-me a vida em cheque,
em minhas mãos... e me emudeces...
sem chance... louca e sem vida,
nem me deixas aniquilar a consciência!

Uma brincadeira cruel do meu destino,
morrer mil vezes em tuas mãos!
Não há para onde fugir... não há saida...

de que me valem mil horas de alegrias
se passo um só minuto contigo?
ou, que me adiantaria viver mil anos
se tivesse que ver tua morte uma única vez?

De que mundo vens, quem te criou?...
tu, que tens o poder de me deixar em pânico
e me levar à lividez das faces
ante à própria sensação de EXISTIR?!!!

Regina Helena

Sua presença tão Amada...


Sua presença tão Amada...

E banho-me nas gotas
Orvalhadas desse querer
Tão cúmplice nos momentos
Em que sua ausência
Machucava o olhar e
Lágrimas gritavam de
Saudade...

(®Cida Luz)

Gotas de amor...


Gotas de amor...

Sinto a brisa do
Seu amor acariciando
Meus desejos...
E no coração vestido
De esperança, sentimentos
Começam a sorrir...

Na leveza da paz, tristezas vão
Se definhando, cedendo lugar
Para alegria a muito
Almejada...

(®Cida Luz)

Ecos...


Ecos...

Foram palavras
Machucadas...
O coração ardeu diante
Da mágoa e a despejou
Na boca molhada por
Lágrimas...

E agora somente
O sussurro de um adeus
Ecoando na solidão...

(®Cida Luz)

Parte de mim...


Parte de mim...

Eu queria tocar aquele
Crepúsculo…

Eu pensava ser
Alguma parte da
minha
Solidão perdida
Em algum
Recanto triste...

Eu só queria trazê-lo
De volta
Ao meu peito,
Enquanto o admirava
Entremeio lágrimas
De uma saudade
Infinda...

(Cida Luz)

Pedaços

Pedaços...

Senti o amor esvaindo-se
No silêncio de uma
Saudade...

E no meu olhar,
Pedaços do coração
Molhavam-se,
Procurando abrigo
Na solidão...

(Cida Luz)