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março 21, 2009
PRIMAVERA
PRIMAVERA
(Genaura Tormin)
Campos floridos, relva verde, vida nova!
A natureza em festa no oráculo das manhãs.
O sol chega atrevido, faceiro, bonito,
Alumbrando os restos de madrugada.
E o vento assobia dengoso,
Acordando as flores sonolentas.
Tudo renasce!
Tudo se transforma!
Realizam-se sonhos,
Bordam-se flores,
No caminho sulcado dos amores.
Ventos macios, coloridos,
Com gosto de bonança,
Esvoaçam os cabelos da manhã,
Perfumando rios e matas.
O riacho marulha um canto de paz.
O amor se faz!
Tudo se agita, se multiplica,
Ganha vida, viço e cor,
Enfeitado pelos gorjeios da passarinhada,
Pelo zumbido das abelhas,
Pelo incansável trabalho das formigas.
Tudo renasce,
Cresce e aparece no círculo da vida.
A natureza se multiplica em berços...
Em rebentos alvissareiros,
Nos canteiros dos jardins,
E nos olhos que há em mim.
Nos meus cantos,
Também é primavera.
Escondo-me na semente,
Transmudo-me na alegria de viver.
VIAGEM
VIAGEM
(Genaura Tormin)
Vida!
Caminhada curta,
Efêmera,
Chama de vela.
A ordem é ser
Ou tentar ser feliz
A cada instante.
Felicidade não é um destino.
É obra de arte,
Uma viagem.
Os momentos são únicos!
Não voltam mais!
Alados por pinceladas de imaginação,
Podem ser mágicos!
Marcos de saudades.
Ame sempre,
Como se nunca tivesse sofrido.
Trabalhe com prazer.
Cante as dores e cultive a paz.
Sorria sempre!
O sorriso enobrece, encanta....
Sorriso é prece!
É Deus dentro da gente!
Encante-se com as pessoas!
Passe-lhes o que há de maravilhoso em si:
O jeito maroto,
O olhar trigueiro,
A maneira manhosa,
Assanhada, faceira...
As gargalhadas e até as lágrimas.
Não é vergonha,
É sensibilidade,
Autenticidade...
Sem que se esforce,
Sem que perceba,
Estará sempre
Entre os parceiros da alegria,
Caminheiros da amizade,
Partícipes de uma linda viagem
Chamada FELICIDADE!
Vida!
Caminhada curta,
Efêmera,
Chama de vela.
A ordem é ser
Ou tentar ser feliz
A cada instante.
Felicidade não é um destino.
É obra de arte,
Uma viagem.
Os momentos são únicos!
Não voltam mais!
Alados por pinceladas de imaginação,
Podem ser mágicos!
Marcos de saudades.
Ame sempre,
Como se nunca tivesse sofrido.
Trabalhe com prazer.
Cante as dores e cultive a paz.
Sorria sempre!
O sorriso enobrece, encanta....
Sorriso é prece!
É Deus dentro da gente!
Encante-se com as pessoas!
Passe-lhes o que há de maravilhoso em si:
O jeito maroto,
O olhar trigueiro,
A maneira manhosa,
Assanhada, faceira...
As gargalhadas e até as lágrimas.
Não é vergonha,
É sensibilidade,
Autenticidade...
Sem que se esforce,
Sem que perceba,
Estará sempre
Entre os parceiros da alegria,
Caminheiros da amizade,
Partícipes de uma linda viagem
Chamada FELICIDADE
EQUILÍBRIO
EQUILÍBRIO
(Genaura Tormin)
Evoluir
É ser inteiro, autêntico,
Despojado, verdadeiro,
Dono de si mesmo.
É semear o bem,
Namorar a vida,
Encantar-se com a chuva,
Com o verde da esperança,
Do amor, da flor,
Do mundo!
Otimismo, emoção,
Temperos da jornada.
Há tantos caminhos,
Veredas e estradas...
Nem entorpecidos
Nem hostis os atos.
O equilíbrio é o ideal.
O amor leva à felicidade!
Singularidade de olhar,
Ternura de afago
Constroem rumos e vidas.
A emoção é roupagem da alma,
E a essência é holística.
HERANÇA
HERANÇA
(Genaura Tormin)
Aos que amo, amei e amarei,
Deixo por herança,
Essa minha esperança,
Essa vontade de querer viver.
Deste meu jeito de moleca,
Levada da breca, arteira, traquina,
Restará saudade.
Deixo a minha crença,
O sonho aceso, a fé,
E o verso inacabado.
Ainda por herança,
O meu encanto,
O meu talento,
E até o gênio forte,
Atrevido, valente,
Que me fez diferente,
Caminheira sem rastros,
Mas um ser contente.
SOU TODA ALEGRIA
INDIVISIBILIDADE
INDIVISIBILIDADE
(Genaura Tormin)
Quando tu partires
Irei contigo.
Levarei o aconchego da noite
Para te fazer feliz.
Serei suave,
Feito o balanço do mar,
Para te amar,
Amor.
Irei contigo
Aonde fores.
Tuas pegadas
Serão as minhas pegadas,
E eu te amarei
Em todos os momentos.
Não choraremos
Porque as lágrimas secaram
Com o sol da manhã,
Fazendo-nos fortes
A qualquer embate.
Irei contigo
Até o infinito,
Onde tudo é perfeito,
Sem dor,
Sem mutilação,
Sem medo.
Irei contigo,
Amor,
Porque faço parte de ti,
E tu és tudo
Que sempre cultivei em mim.
Assim,
Seremos indivisíveis,
Unos e eternos.
ESCRITURA DO TEMPO
ESCRITURA DO TEMPO
(Genaura Tormin)
Acuada pelos preconceitos,
Cavalgo no dorso da vida.
Rasgo sonhos para engendrar versos.
Alongam-se pelejas.
Cálida, ainda estou
A semear afeto e lágrimas.
Escritura do tempo,
Vou registrando os dias.
De instantes vazios
E certezas incógnitas,
Reconstruo a vida.
Teço a síntese de saudades fugidias,
Argamassa de sonhos,
E guardo no peito
Os retalhos do que sou.
No rosto,
O sorriso, a coragem
E o encantamento de viver.
Em estado de paixão
Tento superar as perdas
E o amor ainda se faz em mim.
EXTRATO
EXTRATO
(Genaura Tormin)
Extrato
Sinto saudades!
Uma saudade própria,
Latejante,
Quente e profunda.
Uma saudade
Que se escancara em gritos,
Rasga dimensões,
Estampa cacos,
Cega os olhos,
Sufoca os sentidos,
Deixando o cérebro confuso,
Inerte,
Ensandecido.
E, no entanto
Há consciência
E o desejo se agiganta
Numa enorme vontade de viver.
BANDEIRA DO OTIMISMO
TEU ANIVERSÁRIO
TEU ANIVERSÁRIO
(Genaura Tormin)
Neste aniversário,
Aceita a festa que não posso dar-te,
O jantar à luz de velas,
O vinho francês,
O perfume dos alabastros,
A beleza dos astros...
Embrulhado para presente,
Seguirá o meu amor,
Identificado por um cartão vermelho.
Ao vivo e em cores,
Os enleios das minhas mãos
Roçarão teu corpo “caliente”.
E o meu beijo encontrará o teu,
Porque és a grande paixão,
A maior razão da minha vida,
O acalanto do meu coração.
CORPO MOLHADO
CORPO MOLHADO
(Genaura Tormin)
Quero sentir a tua essência,
Permear-me nos teus cantos,
Esconder-me nos teus braços,
Decantar todos os traços
Deste desejo indomável.
Quero esse querer querido,
Esse amar sofrido,
Que maltrata, exalta,
E me dá prazer.
Quero envolver-te
Neste fogo que me queima,
Na loucura que me invade,
Ao contemplar o teu corpo molhado,
O desejo assanhado
E o gosto do teu beijo
Na minha boca.
ESSÊNCIA LIBERTA
ESSÊNCIA LIBERTA
(Genaura Tormin)
De asas quebradas,
A ave não pode voar.
O invólucro é prisioneiro,
Mas a essência é liberta,
Bandoleira...
Crescem-lhe asas perfeitas,
Imaginárias.
As peias se partem na amplidão.
Desatam-se os laços!
Ilimitado é o espaço
Para voejar versos,
Soltar a emoção
E sentir-se uma estrela andeja.
A MENTE NÃO ESTÁ NOS PÉS
A MENTE NÃO ESTÁ NOS PÉS
(Genaura Tormin)
Quero dizer a vocês,
Que a mente não está nos pés,
E aqui, na minha cadeira,
Trabalho por mais de dez.
Quem me conhece, já sabe
Da minha capacidade,
Não me curvo por besteira
E luto com hombridade.
Mato a cobra e mostro pau.
Medo, não tenho não.
Já mandei prender bandidos,
De estuprador a ladrão.
Lembro-me do grande Franklin,
Dos Estados Unidos, presidente,
Em tempos reacionários,
Exemplo pra muita gente.
Por isso estou aqui,
Em condição inusitada,
Pois sei que neste Planeta,
Não tem uma delegada
Numa cadeira de rodas,
Que seja capacitada,
Faça inquéritos e flagrantes
Numa Especializada.
Mente sã é corpo são,
Por isso não tenho nada,
Sinto-me com pernas fortes,
Numa cadeira sentada.
Na rua dirijo carro,
Faço compras e viajo,
Trabalho, leciono e nado.
É só questão de estágio.
Para os que não me conhecem,
É essa a informação,
Moradores da cidade
E outros que aqui estão.
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