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outubro 21, 2012

A SOLIDÃO E SUA PORTA




Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha).

Quando, pelo desuso da navalha,
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha

a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida

com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.


Carlos Pena Filho 

A VERDADEIRA ART DE VIAJAR




A gente sempre deve sair à rua como quem foge
de casa,
como se estivessem abertos diante de nós todos
os caminhos do mundo...
Não importa que os compromissos, as obrigações,
estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o
coração cantando!

Mario Quintana
in A cor do invisível