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SAPATINHO
(Genaura Tormin)
Foi um presente,
o sapatinho
único,
sozinho,
que baila com o vento,
aguçando a memória.
Seu solado branco,
ileso,
aperta-me o peito,
tortura-me o ser,
marejam-me os olhos.
Sapatinho marron,
companheiro constante,
paradoxo do meu bailado:
o que vive apensado ao chaveiro
da porta do meu quarto.
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_ Você vai voltar a andar, mamãe! Palavras do Frederico, que à ocasisão contava 6 anos de idade, ao me entregar o presente.
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