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AO MEU REI
(Genaura Tormin)
Com argila,
tentei esculpir-te
a silhueta.
Grande fiz o teu coração,
as entranhas pulsantes
e a ternura desses olhos
que dão vida aos meus instantes.
Alonguei-te as têmporas,
marquei-te os lábios
e sincronizei as palavras
com as batidas quentes
do meu peito.
E,
eis que estava pronto
o meu Rei.
Austero, porém humilde,
forte mas dócil,
gigante,
mas capaz
de se tornar criança.
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