LEGADO(Genaura Tormin)
Não vou esquecer
o frio da linguagem,
o rosto da imagem,
a lâmina que mata.
Aceitarei tudo,
concreto ou abstrato,
com o mesmo canto,
a mesma gargalhada
que me fazem forte,
capaz de cantar a morte
e repuxar-lhe a boca de palhaço.
Com sangue,
deixarei gravados,
a dor e a ternura,
marcos indeléveis
dessa caminhada.
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