(Afonso Estebanez)
Vem desse amor eterno de você
uma canção tangida pelo vento
uma flauta no som do pensamento
que ressoa na alma e não se vê...
Brisa da tarde nos florais do ipê
num cântico de beijos ao relento...
Um feitiço de amor à flor do tempo
que vem sem precisar dizer porquê...
Uma canção de ser tão docemente
percebida... Tão leve se pressente
que a gente nem precisa perceber...
Basta ao amor plural de sua vida
saber-se a alma eterna e resumida
na alma de uma flor no alvorecer...
Volte sempre e comente!
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