ARAMES
Minha poesia é cheia de lugares comuns
Com alguns quadros espalhados
Dias quase sempre nublados
Tijolos comuns assentados
Ela navega bem longe da filosofia
Pega algum violão emprestado
Às vezes sorri, às vezes chora
Às vezes tenho vontade de ir embora
De caminhar mundo a fora
Pegar carona numa música
Que me faça bem ao ouvir
Minha poesia é como folha solta no vento
Rasgada pelos arames farpados
Por muros que escondem o outro lado
Arnoldo Pimentel
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