A quatro mãos fecundo o poema.
É preciso mais.
Circula sangue vermelho em minha veia poética.
Quebrei as molduras.
Sou da estirpe dos que pegam o mundo
com a esquerda - punhos cerrados -,
e o vestem de belezas futuras,
edifícios do amanhã,
que não encontro, mas construo.
Moisés Augusto Gonçalves,
in Fragmentos Impertinentes (2013)
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