![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGnojmj1GwP_SpYu3jLiqdp9XVrZv4O3kmG-y6H9gprVQ9LGK0yo8DSQLJHt0oE9-C-_awjoozRma6mw6qKElZAwKBwC6zkEsrc55JBnTQLyvPr8pbV563aG6K6_29kbvjORlA1EK28WwO/s400/pm.jpg)
SENTIMENTO INCÓLUME
(Genaura Tormin)
O sentimento,
Guardião do tempo,
Ainda está incólume
Na cela do peito.
Um gosto de saudade
Impregna a vida.
A solidão se faz!
Paira no ar a indiferença.
Parece desconhecido o lugar,
Ermo, esquisito, sombrio...
E a casa está vazia
A sangrar um silêncio doentio,
Um tédio ambulante
Que mata a fantasia.
Fecham-se portas e janelas.
Quebra-se o encanto.
Fragmentada,
A emoção escapa,
Plangendo os cantos da alma
Onde, as sombras encolhidas
Entreolham-se estáticas
No sarcasmo do tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata pela visita. Volte sempre!