Prostituta, dá teu corpo
como a árvore sem fruto
dá a derradeira sombra
sobre o leito da calçada...
Teus cios, águas paradas...
Tantas lágrimas vertidas
tantas noites indormidas
tantas mágoas acordadas.
Inverno, colhe-te o frio
das rosas despetaladas...
Ô, as horas de esperança
já no tempo sepultadas...
Corações, soam-te a alma
que é a tua igreja fechada
onde os sinos em silêncio
sem amor tocam por nada...
A. Estebanez
Agradeço sua visita.
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