Branco luar de Abril, falena aurifulgente
que espalmas no infinito as asas ideais,
teu lívido fulgor revive-me na mente,
o tempo que passou e que não volta mais ...
Cismando à tua luz, calma e serenamente,
um dia longe ouvi sonoros madrigais ...
Então, eram minh’alma um lago transparente
refletindo o esplendor das plagas siderais.
Crisântemo do azul, inspiração do poeta,
contemplando-te assim, dentro da noite quieta,
o mago rouxinol do Sonho ouvi cantar:
De um momento feliz a gente não se esquece,
branco luar de Abril, a alma não envelhece
e dentro de minh’alma esplende outro luar.
Emiliana Delminda
in ‘Folhas Caídas’
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