E o amor transformou-se noutra coisa com o mesmo nome.
Era disto que falavam as mães quando davam conselhos
às filhas e diziam: o amor vem depois.
Era isto o depois.
Uma ternura simples, quase dolorosa, muitos silêncios,
todas as horas do dia e um poema que se dissolve
dentro de mim e que, devagar, sem rosto, desaparece.
.
José Luís Peixoto,
in Gaveta de Papéis
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata pela visita. Volte sempre!