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junho 01, 2012

O CISNE

Este cansaço de passar como que atado a coisas que ainda não foram feitas, parece o caminho incriado do cisne. E o morrer, esse desapegar-se do fundo em que diariamente estamos, seu tímido abandonar-se às águas que mansamente o acolhem e por serem felizes e já passadas, onda a onda, sob seu corpo se retraem; então, firme e tranqüilo, com realeza e crescente segurança, abandona-se o cisne ao deslizar. Rainer Maria Rilke

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