Conforte-me,
Preciso do seu conforto.
Meu olhar, tão distante,
Meu pensamento, quase morto.
Não chore junto comigo,
Dê-me a paz que traz consigo.
Faça sentir-me um homem-criança,
Não devo perder a esperança.
Faça isso por mim,
Sinto-me perdido
Num vazio sem fim.
Seja minha amiga,
Minha amada, minha amante.
Conforte-me,
Ao menos por um instante.
Paulo Odair.
In 'Poesia sua vez' (2008)
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