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junho 02, 2011

SONETO EM AMARELO



Deixo-te a fragrância da erva-doce,
As sílabas aladas de um poema,
O conforto seco de uma novena;
Deixo-te tudo que comigo eu trouxe.

Quando nas tuas ideias flutuantes,
Vires minha silhueta no orvalho
Ou na grandiosidade de um carvalho,
Estarei no amor que tu me abranges.

Da ausência que me faz presente em ti,
Florescem surrealismos de Dali
Nos canteiros áuricos de Van Gogh.

Naquela tarde, adiante de um iogue,
Serei eu a retornar sobre os raios de sol,
Silenciosa tal qual um caracol.

(Luciene Lima Prado)

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