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julho 26, 2010

PINGOS de DOR…


PINGOS de DOR…

Oculto-me à luz da Lua, companheira habitual
das viagens, em sonhos nocturnos.
Dias inquietos, forçam-me a procurar tranquilidade.

Sofro de SAUDADE dos dias que se ausentam
imperceptivelmente…

Os meus momentos, tão reais! -são ilusórios
como o pôr – do – SOL, que não houve…

Acaricio minh’alma com pingos de dor caídos pela face,
ao som do choro das negras nuvens, que desabam!

São momentos de inquietantes intermitências
esses pingos de dor , sentidos e sensíveis,
vigorosos, atentos ao quebrar de laços poderosos…

Quem me rodeia, não me vê, no seu viver…
não medita… não sente o cheiro do medo oculto, dos ciprestes.

Loucos!
Tudo é TUDO----tão pouco…
…tão pouco, que se torna NADA!
…NADA, é pó!
PÓ que se perde ao sabor dos VENTOS
SEMPRE ATENTOS…
perdidos nas almas, sem DÓ!

Maria Ribeiro

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